Numa das mais fascinantes capitais do Norte da Europa, Edimburgo, saltitámos entre a história e simbolismo do Castelo de Edimburgo e dos closes da Royal Mile, e a modernidade e controvérsia de edifícios como o Novo Parlamento da Escócia.

Edimburgo não tem cara de capital, ritmo de capital.

Parece que herdou as coisas boas de uma grande cidade europeia - oferta cultural, arquitectura marcante, diversidade étnica, um centro histórico agradável -, escapulindo-se com mestria às coisas más - trânsito caótico, confusão nas ruas, violência desmedida, poluição - e acrescentando a melhor de todas as virtudes, normalmente presente em locais de menor dimensão: qualidade de vida.

Acresce que Edimburgo está classificada pela UNESCO como Património Mundial e é uma cidade que se percorre com indisfarçável prazer.

As ruas são povoadas por uma mescla heterogénea de personagens, que vai das mulheres de negócio vestindo conjuntos de designers internacionais até homens envergando kilts de tecidos aos quadrados em tons de azul e verde na cintura, dos jovens góticos com piercings na face e negro total nas roupas até aos turistas em tons caqui e chapéus ridículos deambulando pelo centro histórico.